Se considerarmos um quadrilátero cujas abcissas dos vértices são x0, x1, x2 e x3, obtemos um novo quadrilátero cujas abcissas dos vértices são x'0, x'1, x'2 e x'3 onde MATH para $i\in \{0,1,2,3\}$ e onde x4 = x0.

A abcissa do ponto médio da diagonal que une os vértices de abcissas x'0 e x'2 é dada por

MATH

enquanto que a abcissa do ponto médio da diagonal que une os vértices de abcissas x'1 e x'3 é dada por

MATH

Isto significa que as diagonais do novo quadrilátero intersectam-se no ponto médio de ambas, cujas coordenadas são dadas pela média aritmética entre cada uma das respectivas coordenadas dos quatro vértices do quadrilátero inicial (este ponto, designado por centro de gravidade, é o mesmo para qualquer um dos quadriláteros da sucessão obtida). Assim, utilizando critérios de igualdade de triângulos, é fácil concluir que os lados opostos são iguais, pelo que o quadrilátero é um paralelogramo. Além disso, o quadrilátero inicial não determina univocamente os paralelogramos obtidos, isto é, a mesma sucessão de paralelogramos pode ser obtida por quadriláteros iniciais diferentes. De facto, existe mesmo uma infinidade de quadriláteros iniciais diferentes a dar origem à mesma sucessão de paralelogramos! Esta situação é completamente oposta à anterior, em que o triângulo inicial determinava univocamente a sucessão de triângulos e em que os triângulos obtidos eram todos semelhantes ao inicial.

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