CONCHAS

Em primeiro lugar, observemos uma concha, como a da figura seguinte, vista de perfil e estudemos a sua forma (olhando-a como se fosse um objecto bidimensional).

A curva que melhor se aproxima desta forma é a espiral equiangular (também conhecida por espiral logarítmica) que, em coordenadas polares, tem equação

onde

Para observar o que acontece à espiral quando se variam os parâmetros e A, veja o seguinte applet.

Observações:

(a) r(0) indica a distância do ponto da curva em 0 à origem do referencial;

(b) O caso = 90º gera uma circunferência, o que não seria bom para o seu habitante pois este, ao crescer, acabaria por ficar preso dentro da própria concha; o caso = 0º gera uma linha recta o que não tornaria a concha um bom esconderijo para o seu habitante.

Em coordenadas cartesianas, esta espiral, h() = (x(), y()), é definida por

.

Um fenómeno similar a este aqui apresentado pode ser observado no crescimento dos cornos dos animais.

E se encararmos a concha como um objecto tridimensional?