No plano 
  Euclidiano, podemos definir ângulo como sendo uma região determinada por duas 
  semi-rectas com a mesma origem. As semi-rectas são os lados do ângulo e a origem 
  das semi-rectas é o vértice do ângulo. 
Analogamente, 
  na esfera, um ângulo é uma região delimitada por dois semi-círculos máximos 
  que se intersectam em dois pontos antípodas. Qualquer um dos pontos antípodas 
  é designado o vértice do ângulo e os semi-círculos 
  máximos são os lados do ângulo.
   
      
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 Como dois semi-círculos máximos 
              definem duas regiões disjuntas, é preciso distinguir a qual delas 
              nos referimos quando falamos em ângulo. Para não haver ambiguidade 
              sobre a região a que nos estamos a referir, vamos considerar ângulos 
              orientados: considerando pontos distintos A, B 
              e C onde B é o vértice do ângulo 
              e A e C pertencem a cada um dos lados, chamaremos 
              ângulo ABC à região que está sempre à direita do caminho 
              orientado que vai de A para B e de B 
              para C. 
             
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 A amplitude do ângulo corresponde 
              à amplitude do ângulo orientado formado pelos semi-planos que contêm 
              os lados do ângulo, ou seja, os semi-planos que contêm os semi-círculos. 
             
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