Se \( a = b+c\), qual é a relação entre os divisores comuns de \(a\) e \(b\) e os divisores comuns de \(b\) e \(c\)?
Vamos então ver o 
          que acontece se \(a=b+c\). 
          
 Se \(d\) 
          é um divisor comum de \(b\) 
          e \(c\), 
          existem \(k\) 
          tal que \(b=kd\) 
          e \(l\) 
          tal que \(c=ld\). 
          Então: \[a=kd+ld=(k+l)d,\] portanto, \(d\) 
          é um divisor de \(a\) 
          (e, portanto, é um divisor comum de \(a\) 
          e \(b\), 
          pois \(d\) 
          já era divisor de \(b\)).
        
 Então, os divisores 
          comuns de \(b\) 
          e \(c\) 
          são todos divisores comuns de \(a\) 
          e \(b\). 
          
 O que é que se passa 
          se \(d\) 
          é um divisor comum de \(a\) 
          e \(b\)? 
          Se \(a=kd\) 
          e \(b=ld\), 
          então \(kd=ld+c\) 
          (porque \(a=b+c\)), 
          portanto \(c=(k-l)d\), 
          isto é, \(d\) 
          é um divisor de \(c\) 
          (e, portanto, divisor comum de \(b\) 
          e \(c\)). 
          
Conclusão: os divisores comuns de \(a\) e \(b\) são exactamente os divisores comuns de \(b\) e \(c\) (e, portanto, em particular o máximo divisor comum de \(a\) e \(b\) é o máximo divisor comum de \(b\) e \(c\) ).