A Teoria dos vórtices do átomo de Kelvin

Uma teoria do átomo tinha de explicar

Lord Kelvin tinha visto anéis de fumo do seu amigo físico P.G. Tait e ficou impressionado pela sua estabilidade e propriedades de vibração. Tinha uma visão dos átomos como vórtices no espaço.

Como explicar a variedade dos átomos?
Em 1867 Kelvin apresentou um artigo à Royal Society de Edimburgo, no qual escreveu:

Modelos de vórtices de átomo enodados e enlaçados foram apresentados à Sociedade, a infinita variedade deles sendo mais do que suficiente para explicar as alotropias e afinidades de toda a matéria conhecida.

De maneira que Tait começou a preparar uma lista de nós, para ver se havia uma relação com os elementos da tabela periódica.

A teoria dos vórtices do átomo rapidamente desapareceu mas os 10 anos de trabalho de Tait na sua lista de nós com até 10 cruzamentos e as conjecturas que fez (algumas das quais só recentemente foram demonstradas) foram uma inspiração desde essa altura.

Além disso, tem-se verificado que a ideia de relações entre nós e propriedades fundamentais da matéria tem permanecido com uma força continuada.


©Mathematics and Knots, U.C.N.W.,Bangor, 1996.
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